Historiografia, narrativas e estatísticas de figuras e episódios lendários da bola, essa arte geométrica. Envia-nos mail para a.caderneta.da.bola@gmail.com .
quinta-feira, dezembro 29, 2005
As notícias da morte da Caderneta da Bola foram manifestamente exageradas. Os últimos meses têm sido passados, sim, a debelar uma arrepiante lesão no menisco criativo e a decifrar, com método e rigor absolutamente científico, a paleta de sorrisos de Fernando Almeida, esse torpedo dos trópicos, artífice dos tempos em que Paranhos era mais samba e música balcânica do que gritos de Linhares. Não se promete, como o estimado amante da redondinha lusófona concordará, um regresso prematuro à competição regular, mas a fome de bola obriga a Caderneta ao abrilhantar de uns quantos amigáveis. Não há nada como o cheiro a relva e a balneário - e como o ardil de continuar a desfiar a frágil túnica da memória futebolística.
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